As expectativas em redor de Red Dead Redemption têm vindo a aumentar de forma exponencial nos últimos meses, e com o adiamento que se sucedeu em princípios de Abril para polir o jogo, as expectativas aumentaram ainda mais. Red Dead Redemption insere-se na categoria dos sandbox e foi produzido pela Rockstar, a produtora do sandbox mais famoso de sempre, Grand Theft Auto, por isso é perfeitamente normal que as apostas sejam elevadas.
Como seria de esperar, Red Dead Redemption bebe muito do aclamado Grand Theft Auto IV, embora não sendo uma adaptação, podemos efectuar uma comparação tal como, trocar os carros pelos cavalos e carroças, trocar as pistolas pelos revolveres, trocar o alcatrão pela areia, trocar a moda urbana pelos chapéus, coletes e botas e trocar Niko Bellic por John Marston e têm Red Dead Redemption. Se estiverem atentos, vão reparar que até existem pontos semelhantes entre as histórias de ambos jogos. Mas será que isto impede Red Dead Redemption de ser um excelente jogo? Pelo contrário, Grand Theft Auto IV é uma das referências desta geração, logo se Red Dead Redemption segue as suas pegadas, é meio caminho andado para alcançar o sucesso.
Red Dead Redemption retrata a história de John Marston, um sujeito que acabou de chegar aos “Western Boarder States” à procura de um membro do seu antigo gangue, Bill Williamson. Mal chegámos, encontrámos o velhote Jack que nos guia até Fort Mercer, onde está o nosso velho amigo. Após um diálogo entre os dois, John é alvejado por um dos capangas de Bill e é deixado para morrer. Por sorte, uma carroça passa por aquele sítio e salva John. Quando acorda, dá-se por si são e salvo na fazenda dos MacFarlane, é a partir daqui que o jogo tem início.
Logo no vídeo inicial repara-se que o jogo tem o selo de qualidade Rockstar. Os diálogos das personagens parecem genuínos e naturais, são dignos de uma grande obra cinematográfica do western, posso até dizer que a barreira entre filmes e jogos foi quebrada neste aspecto. A maneira como as personagens se movem ao falar, as suas expressões faciais e reacções encaixam perfeitamente com as suas falas. A grande atenção dada aos pormenores e uma música a combinar com estilo em que o jogo se insere puxa-nos imediatamente para dentro do universo do jogo. A atmosfera apresentada é impressionante, sentimo-nos um verdadeiro cowboy, onde a época e ambiente do velho Oeste é recriado duma forma incrível e perfeita.
Red Dead Redemption aposta numa história mais adulta e mais séria e isso é bem notável no sistema “Wanted”, muito parecido com o de Grand Theft Auto, mas improvisado. Não podemos desatar a disparar e a matar tudo o que nos aparece à frente, existem consequências para os nossos actos. Quando cometemos alguma ilegalidade, não só somos perseguidos pelos xerifes como também é posto um prémio na nossa cabeça. Esse prémio permanece mesmo depois de conseguirmos escapar. Quantas mais ilegalidades cometermos, maior será o prémio pela nossa cabeça. Todas as acusações contra nós serão retiradas se pagarmos o valor do prémio ao governo. Se quiserem ser honestos, é possível renderem-se às autoridades. O sistema de honra também é afectado pelas nossa acções, se matarmos um inocente a nossa honra diminui. Mas se efectuarmos boas acções a nossa honra vai aumentando.
                                                                                                                         













Se você está desejando jogar o James Cameron´s Avatar: O Jogo pensando ser como o filme você deve pensar melhor. Isto não quer dizer que Avatar é ruim, mas a história tem muitos conceitos intrigantes que deixam a sensação de mundano quando deveria ser mágico.
Tem seus momentos de diversão e a história abrangente permite que se jogue novamente, mas no final Avatar parece ser muito grande. A ação é repetitiva e sem graça e os veículos são péssimos, tornando Avatar longe de ser um jogo bem vindo bem antes de atingir um de seus dois desapontantes finais.
A configuração é bem interessante, você escolhe um modelo de personagem e joga como Ryder, um especialista da RDA. RDA está coletando recursos do planeta Pandora, que é o lar de uma raça alta de pele azul chamada Na´vi. A grande sacada aqui é que RDA pode pegar a consciência de alguém e transferí-la para um híbrido Na´vi geneticamente criado chamado Avatar.
Uma pena que as vozes, diálogos e animações entediantes levam a bocejos ao invés de excitação. Seu próprio personagem parece entediado o tempo todo e depois de uma série de missões entediantes que parecem projetadas para extender a duração do jogo você estará entediado também.
A história não é a mesma do filme, então não se preocupe se você ainda não assistiu ao filme. Mas não espere que a história do jogo lhe deixe ansioso pelo filme, porque é bem provável de fazer o contrário. O ponto alto da história acontece por volta de uma hora de jogo, e você precisa escolher entre se alistar com os humanos ou com os nativos Na´vi. Se você escolher se alistar na RDA, você permanece na forma humana, e se escolher os Na´vi, permanece na forma de Avatar. De qualquer maneira Avatar permanece um jogo de tiro em terceira pessoa e se você escolher o lado Na´vi existem armas de curto alcance bem divertidas para jogar. De fato, retalhar os inimigos com suas lâminas duplas deve ser a maior diversão de Avatar, uma vez que a animação desse ato é muito bacana. Do contrário, a ação é sem novidades, resumindo-se em atirar em um bando de criaturas da selva, em exércitos inimigos viajando perto do objetivo de sua missão e atirar em mais inimigos.O padrão fica maçante rapidamente e apesar de você evoluir suas armas e armadura, não há uma sensação de que a ação está evoluindo.
Pelo menos Pandora é um lugar bonito de se ver. Você está cercado de verde e criaturas coloridas estão espalhadas por todos os lados e voando nos ares. O ambiente dá uma boa primeira impressão, mas eventualmente tudo começa a parecer o mesmo. Alguns níveis mistura os cenários, mas no geral o verde lamacento irá cansar seus olhos. Suas missões também irão lhe cansar. Os níveis são grandes e suas missões lhe mandarão a uma boa distância de seu ponto inicial.
As missões são insípidas. Você pode ter estômago para recolher plantas uma vez, mas quando tem que repetir inúmeras vezes parece que os desenvolvedores ficaram sem idéias. Mas não precisa ser sempre assim, como um Na´vi, você pode cavalgar em cavalos ou voar nas costas de Banshees, e enquanto os controles não são ótimos, ainda é divertido passear pelo ar. Os veículos da RDA não funcionam tão bem. Isto é, principalmente, com o buggy, a câmera super sensível reage violentamente com cada choque e balanço. Se você passa mal com o movimento, prepare-se para perder o almoço enquanto dirige um desses.
A variedade de fontes para batalha vem de suas habilidades especiais que inclui poderes como se curar, ou conjurar um inseto. Suas habilidades também sobem de nível mas eles somente adicionam um pouco de energia no que é, geralmente, um efeito chato. As tentativas de variações, simplesmente, não dão certo.
Existe um mini jogo de turnos de estratégia chamado Conquest e jogá-lo lhe permite comprar mais experiência e maior dano, mas a campanha não é desafiante o suficiente para fazer valer, então embora Conquest seja uma grande idéia, não foi implementado corretamente. E o multiplayer de 16 RDA versus Na´vi é interessante no começo, mas muito desiquilibrado para ser divertido depois de um tempo.
É claro que um dos grandes pontos de venda de Avatar é o uso de tecnologia 3D, então se você é sortudo o suficiente para ter uma televisão com stereoscopic você verá Jame´s Cameron Avatar no seu melhor. Apesar que não existe televisão capaz de melhorar o que é um jogo medíocre.
Se você está esperando pelo filme, vai ser ótimo, mas é melhor se afastar do jogo. Ele tem alguns momentos interessantes, mas é muito longo e chato. A história é tão entediante que é capaz de preocupar os fãs de James Cameron em relação ao filme.
 
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